ISOETACEAE

Isoetes martii A.Braun

Como citar:

Tainan Messina; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Isoetes martii (ISOETACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

158.603,429 Km2

AOO:

28,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre nos Estados Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul (Prado et al., 2012).Os registros indicam que a espécie ocorre em altitude cerca de 2.350 m (CNCFlora, 2011).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

?A espécie possui ação antiofídica, tem ampla distribuição e está presente em unidades de conservação (SNUC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Formação campestre (Salino; Almeida, 2009)
Habitats: 5.4 Bogs, Marshes, Swamps, Fens, Peatlands
Detalhes: A espécie é uma herbácea aquática, ocorrendo em corpos de água parada ou corrente, chegando em alguns lugares a profundidade de 1 m (Condack, 2006)Os registros botânicos de Condack (2006) indicam que a espécie pode ocorre tanto submerso como a beira do córrego, formando pequenas ilhas de vegetação que possivelmente passaram por um período submersão (Condack, J. P., 413, NYBG 1184049)

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
6.3 Water pollution
As atividades antrópicas ameaçam a conservação das nascentes do Parque Nacional do Itatiaia, local onde a espécie apresenta a maioria dos registros. O rio Campo Belo, por exemplo, que inicia no planalto, torna-se cada vez mais contaminado a medida que se aproxima da cidade de Itatiaia, devido principalmente a lançamento de resíduos e vazamento de fossas. Segundo o estudos realizado, as águas do rio Campo Belo encontram-se impróprias, inclusive para recreação, em função de contaminações (FBDS, 2000).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
6.3 Water pollution
Burger (2000) relata que na regiãode lagunas no norte de Rio Grande do Sul apresenta algumas plantas aquáticas emseu limite setentrional. Nesta área a ameaça aos banhados, lagoas e demaisáreas úmidas é proveniente de duas fontes que atingem de forma intensa osdiferentes ambientes. A primeira delas é a pressão urbana dos balneárioslitorâneos, que aterra ambientes para ampliação das áreas urbanas, paradepósito de lixo, despeja os esgotos nas lagoas, retira água das lagoas paraconsumo e ainda pressiona com a pesca (esportiva e comercial). A segunda é aagricultura, que nos banhados é a orizicultura que utiliza a água parairrigação, drena as áreas alagadiças para transformá-las em cultivos econtamina o ambiente com agrotóxicos, adubos e combustível.

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.2 National level on going
"Vulnerável" (VU), segundo a Lista vermelha da flora do Brasil (Biodiversitas, 2005).
Ação Situação
1.2.1.2 National level on going
"Deficiente de dados" (DD), segundo a lista vermelha da flora do Brasil (MMA, 2008), Anexo 2.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
Bioativo
Conhecida popularmente por "batatinha dágua", a espécie tem potencial medicinal. Segundo Vilar (2004) e Vilar et al. (2005), a espécie atua com ação antiofidica.